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Chef Danio Braga reinventa em Búzios

publicada em 08/07/2013

Chef Danio Braga se reinventa em Búzios:A qualidade de vida aqui é melhor e o local, mais alegre
O chef italiano Danio Braga (59) afirma que vive agora, em Búzios (RJ), seu terceiro ciclo após chegar ao Brasil, no fim da década de 1970, quando começou a assinar o nome na alta gastronomia nacional. No rastro do seu empreendedorismo, o inquieto Danio, descendente de uma família parmesã de restaurateurs que passa o ofício de geração a geração desde o século XV, deixou referências de boa culinária, como os restaurantes Enotria, no Rio, e Locanda della Mimosa — também pousada —, em Petrópolis, serra fluminense. Agora, ele comanda o Sollar Búzios, montado em uma casa do século XVIII, que serviu muitas vezes de refúgio para o presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976). A qualidade de vida aqui é melhor e o local, mais alegre. Todo dia, acordo e olho essa paisagem linda do mar, conta ele, sem parar de idealizar. “Quem sabe não abro um restaurante na floresta? É preciso ter metas. Se você diz acabei minha missão, vira bobo. Gosto de realizar. Produtividade é comigo mesmo!, diz Danio, fundador da Associação Brasileira de Sommeliers, que tem 30 anos. Sou o presidente vitalício, brinca. Era um drama ver beberem uísque com a comida. Você faz uma massa com 36 gemas de ovos e o cara toma uísque virando o gelo com o dedo? Não podia aceitar isso. Decidi formar consumidores de vinho, diz ele, casado há quatro anos com Laura Castro e pai de Mariana (21), de união anterior, que estuda Ciências Econômicas na Inglaterra. Entre goles de espumante em casa, com vista para a praia dos Ossos, o chef lembra histórias, como a de ter cozinhado para o papa João Paulo II (1920-2005) em voo Brasil-Roma. Trabalhava como consultor de serviço de bordo da Varig. Fiz um menu polaco, homenagem a ele. Servi borscht, que é uma sopa de beterraba, carne de vitela e torta de maçã. O papa, então, pediu chá de ervas frescas e não havia nada do tipo. Me virei. Fiz uma tisane com o alface que era para a salada. Ele adorou. Não foi genialidade minha, não, foi usar o que tinha à mão. Ia servir o quê, chá de filé mignon?

Fonte: caras Gourmet

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